Mercado imobiliário
14.jun.2016

Especialistas acreditam em recuperação do ramo imobiliário

De janeiro a abril foram comercializadas 4.038 unidades
As vendas e os lançamentos de imóveis residenciais novos na capital paulista registram o pior desempenho desde 2004. Segundo pesquisa divulgada pelo Sindicato da Habitação de São Paulo - Secovi, de janeiro a abril de 2016 foram vendidas 4.038 unidades residenciais na capital paulista, enquanto a média para o período nos últimos 12 anos foi de 7,8 mil imóveis.

Só no mês de abril foram comercializados 1.182 novos imóveis e registrou um volume de 10,5% superior a março de 2016, com 1.070 unidades negociadas e 46% inferior ao total vendido em abril de 2015 com 2.185 unidades.

Os lançamentos totalizaram 2.387 unidades de janeiro a abril, a menor quantidade registrada desde 2004. Porém, de acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio - Embraesp, o desempenho dos lançamentos em abril foi melhor em relação a março com 695 unidades, quando superou em 23% o volume do mês anterior com 565 unidades. Mas na comparação com o mesmo mês de 2015, a redução foi de 78,7%.

"A expectativa é que o governo implemente ações positivas na contenção de gastos públicos e promova, ainda este ano, ajustes que contribuam para devolver a necessária confiança à economia, ao mercado imobiliário e ao consumidor", assinala o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary.

Não é novidade que a crise econômica que o país atravessa afeta diretamente o mercado imobiliário. O poder de compra das famílias diminuiu em virtude da insegurança. E comprar um imóvel é uma atividade que demanda confiança, pois, normalmente, é uma aquisição que as pessoas levam 20, 30 anos para pagar.

Pode ser que o cenário não á totalmente positivo, mas a volta do crescimento não é impossível. Passados os momentos ruins, principalmente políticos, a tendência é de crescimento.

Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Sindicato, acredita que haverá uma tênue recuperação da economia no segundo semestre, com diminuição da tendência de queda, e início de ligeiro crescimento em 2017.  "Com isto, o setor imobiliário poderá iniciar a superação de sua pior crise da história, com uma recuperação lenta e longa", afirma.

Ou seja, o dinheiro investido na aquisição do bem vai acompanhar a economia do país, e assim, você terá o seu imóvel valorizado. Dificilmente alguém perde dinheiro investindo no mercado imobiliário, pensando em termos de longo prazo, esse é um cenário que acaba sendo de oportunidades.  






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