Documentação do imóvel necessária para o financiamento imobiliário

O Grupo SP conversou com a Débora Pezzotti, correspondente bancária da Caixa Econômica Federal, que respondeu a todas as dúvidas sobre a documentação que o proprietário precisa reunir para viabilizar o seu imóvel para venda por meio do financiamento imobiliário. Esse cuidado é necessário porque as instituições bancárias são exigentes em relação à legalidade do imóvel. 

Quais documentos o imóvel precisa para viabilizar o financiamento?

"O financiamento tem três figuras importantes: o comprador, vendedor e o imóvel. Afinal de contas, o imóvel vai ficar em garantia na operação", define Débora. Isso porque é o imóvel que garante ao banco que esse cliente vai pagar o valor que pegou emprestado. 

Via de regra, os documentos são:

• Certidão de inteiro teor;

• Certidão de ônus reais ou a matrícula de propriedade;

• Espelho do IPTU do ano vigente, contendo as metragens de terreno e área construída.

"Outros documentos podem ser solicitados", Débora alerta. Por exemplo, quando o imóvel é novo, a Caixa solicita, além dos documentos acima: Sistema de Comunicação Prévia de Obras (SCPO), Alvará de Construção, Habite-se e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), referente ao projeto arquitetônico e execução de obra.

"Se for casa, tem um formulário próprio da Caixa, que é a síntese de memorial descritivo, em que o responsável técnico coloca o tipo de material que usou", finaliza a correspondente.

Leia também:

• Qual a documentação o comprador precisa para o financiamento imobiliário? 
• Qual a documentação do vendedor necessária para o financiamento imobiliário?

O que mais você precisa saber sobre documentação do imóvel

"Os clientes compradores acreditam que quando o banco vai fazer a avaliação do imóvel, ele solicita todas as certidões do imóvel, tira certidões na prefeitura, condomínio, idoneidade, entre outros. Isso não é verdade", Débora explica. 

Muitas vezes não é o comprador quem fornece os documentos para o correspondente, muitas vezes é o corretor ou o próprio vendedor, por isso, ele não tem essa ciência. "É importante que, se o comprador estiver negociando diretamente com o vendedor, que ele tome esse cuidado de contratar um profissional para auxiliá-lo nessa diligência documental. Já se ele estiver comprando com o auxílio de um corretor, que ele solicite cópia dessas certidões para ele não ter problema lá na frente", aconselha a correspondente. 

Débora também cita exemplos de outros bancos. "Nos formulários do Bradesco há a possibilidade de dispensar essas certidões, que tornariam o processo mais demorado. Mas o comprador precisa tomar esse cuidado porque lá no contrato existe uma cláusula dizendo que o comprador teve a informação de que as certidões poderiam ser tiradas, mas que ele dispensa naquela ocasião".

Conclusão

Contar com um corretor imobiliário é indispensável no processo de compra e venda de imóvel. Um bom profissional vai auxiliar ambas as partes a fazer um negócio seguro e transparente, sem transtornos ou surpresas negativas no futuro.

Além dele, o correspondente bancário também é um profissional que orienta com atenção e precisão sobre todos os detalhes financeiros do financiamento, proporcionando mais clareza na hora de fechar negócio, sem acarretar nenhum custo para o comprador.

Quer entender tudo sobre financiamento? Siga a Débora Pezzoti! A correspondente bancária compartilha dicas, esclarece as principais dúvidas sobre o assunto e, ainda, atualiza seus seguidores com todas as novidades desse mercado. Débora Pezzotti (@deborapezzotti).   

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