Imposto de Renda
23.dez.2025

O que acontece se não pagar o INSS da obra?

Entenda os riscos, multas e como regularizar a contribuição antes de problemas com a Receita Federal.

O INSS da obra é uma obrigação legal para quem constrói, reforma ou amplia um imóvel. Ignorar esse recolhimento pode gerar multas, juros e até impedir a regularização do imóvel. Neste artigo, você entende o que acontece quando o INSS da obra não é pago e qual o melhor momento para regularizar a situação. Continue a leitura e confira!

Este artigo contou com a expertise de Jéssica Garcia, CEO da d3contadora e especialista em Imposto de Renda. Quer se aprofundar no tema? Confira outras publicações exclusivas com a Jéssica no nosso blog:

 

O que é o INSS da obra e por que ele é obrigatório?

O INSS da obra é a contribuição previdenciária incidente sobre a mão de obra utilizada na construção civil. Ele é exigido pela Receita Federal para garantir o recolhimento das contribuições sociais dos trabalhadores envolvidos na obra, sejam eles empregados registrados, autônomos ou prestadores de serviço.

Esse recolhimento é obrigatório tanto para pessoas físicas quanto jurídicas e está diretamente ligado à regularização do imóvel junto ao Cadastro Nacional de Obras (CNO).

 

O que acontece se o INSS da obra não for pago durante a construção?

Quando o INSS não é recolhido no andamento da obra, o problema tende a se agravar com o tempo. Segundo Jéssica Garcia, o ideal é sempre regularizar durante a execução da obra, pois:

  • Não há incidência de multa;
  • Não há cobrança de juros;
  • O cálculo segue o valor mínimo permitido por lei;
  • O pagamento pode ser feito de forma mensal, facilitando o controle financeiro

Deixar para resolver depois significa perder essas vantagens e assumir um risco fiscal desnecessário.

 

E se a Receita Federal identificar a irregularidade?

Caso o contribuinte não regularize espontaneamente, a Receita Federal pode identificar a pendência e enviar uma notificação oficial.

Principais consequências após a notificação:

  • Prazo curto para regularização, geralmente de até 20 dias
  • Incidência de multa e juros
  • Cálculo do INSS com base em valores presumidos, normalmente mais altos
  • Exigência de pagamento à vista ou com parcelamento limitado

Segundo a especialista, esse é o pior cenário, pois muitas pessoas não têm o valor disponível para quitar o débito no prazo exigido.

 

Impactos financeiros de não pagar o INSS da obra

A falta de planejamento pode gerar um efeito cascata no orçamento da obra e nas finanças pessoais.

Entre os principais impactos estão:

  • Aumento significativo do valor final devido a multas e juros;
  • Dificuldade para parcelar o débito;
  • Risco de endividamento inesperado;
  • Complicações futuras com a Receita Federal.

Além disso, o débito pode impedir a emissão da certidão negativa, documento essencial para venda, financiamento ou regularização do imóvel.

 

Dá para regularizar o INSS da obra depois?

Sim, é possível regularizar após o término da obra, mas quanto antes, melhor. Jéssica Garcia destaca que o ideal é fazer isso antes de qualquer comunicação oficial da Receita Federal, pois ainda há margem para:

  • Reduzir o valor apurado;
  • Evitar multas mais pesadas;
  • Organizar o pagamento com mais previsibilidade.

Após a notificação, a margem de negociação diminui drasticamente.

 

Como evitar problemas com o INSS da obra?

Algumas medidas simples ajudam a evitar dores de cabeça:

  • Registrar corretamente a obra no CNO;
  • Controlar os gastos com mão de obra;
  • Recolher o INSS mensalmente durante a construção;
  • Contar com apoio contábil especializado;
  • Incluir o INSS no orçamento inicial da obra.

Esse planejamento evita surpresas e garante que a obra esteja regular do ponto de vista fiscal.

 

Conclusão

Não pagar o INSS da obra pode gerar multas, juros, cobranças elevadas e sérios problemas com a Receita Federal. A orientação de especialistas é clara: regularizar durante a obra é sempre a opção mais segura e econômica.

Caso isso não tenha sido feito, é fundamental agir rapidamente, antes da chegada de qualquer notificação oficial, para reduzir prejuízos e manter o imóvel em situação regular.

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Acompanhe Jéssica Garcia – contadora especialista em IR de Bolsa e Imóveis e gestora de IR – e descubra como simplificar sua declaração.

Instagram: @‌d3contadora
Site: www.jessicagarcia.com.br

 

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