Financiamento
Atualizado em: 13.mai.2022
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Qual é o financiamento imobiliário mais barato?

Confira as simulações nos sites dos principais bancos e descubra

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Comprar um imóvel é o maior sonho dos brasileiros. A aquisição de uma casa é um investimento de longo prazo, e na maioria dos casos, às pessoas adquirirem imóveis através do financiamento imobiliário. E isso significa que comprometerá pelo menos 30% da renda mensal da família por um longo período. E isso, pode levar em média de 30 a 35 anos para quitar o saldo devedor.

O comprador vai pagar o seu financiamento imobiliário por meio de parcelas mensais de acordo com as condições de pagamento, tais como: taxas de juros, sistema de amortização, tarifa de administração mensal e de seguro.  

Porém, o índice de atualização do crédito imobiliário é o fator primordial na escolha do financiamento, pois hoje os bancos oferecem diversos tipos de índice de atualização como a TR, Poupança, IPCA e Taxa Fixa.

Mas qual é o financiamento imobiliário mais barato?

Para ajudá-los a entender melhor, o Blog do SP Imóvel realizou simulações de Financiamento Imobiliário nos sites dos principais bancos do país. 
 

A simulação de financiamento imobiliário realizada acima foi feita nos sites das instituições bancárias para um imóvel residencial usado, localizado na cidade de São Paulo, com dados de uma pessoa de 45 anos e com uma renda de R$ 12.000, empresário ou funcionário privado (CLT). Valor total de R$ 400.000,00, dando de entrada R$ 80.000 e o restante R$ 320.000,00 será financiado no prazo de 360 meses (30 anos) com Sistema de Amortização SAC. 

 

 

Compra de Imóvel Usado em São Paulo de R$ 400 mil
Entrada de R$ 80 mil (20%)
Financiado por 360 meses (30 anos)
Sistema de Amortização: SAC
Correção anual pela TR (Tabela Referencial)
Bancos Taxa de
Juros Efetiva 
a.a.
CET
Custo
Efetivo Total
a.a.
1ª  Parcela Última
Parcela
Total do Financ.
Bradesco -
TR  + Taxa Fixa
9,90% 11,29% R$
3.602.05
R$ 920,51 R$
857.338,75
Bradesco
Poupança + Taxa Fixa
9,16% 10,56%

R$
3.420,51

R$ 920,00 R$
824.571,47
Itaú -
TR + Taxa Fixa
9,70%  11,06% R$
3.549,17
R$ 920,77 R$
852.724,51
Itaú
Poupança + Taxa Fixa
9,66% 11,02% R$
3.539,37
R$ 920,74 R$
850.955,90
Caixa - TR
Taxa Fixa
8,70% 10,14%  R$
3.277,32
R$ 920,08 R$
808.591,30
Caixa -
Poupança + Taxa Fixa
9,17% 10,97% R$
3.393,21
R$ 920,40 R$ 829.510,02
Caixa - IPCA
 + Taxa Fixa
3,95% 5,51%  R$
2.079,12
R$ 916,75 R$
592.424,77
Caixa - Taxa
de Juros Fixa
9,75% 11,197% R$
3.398,52
R$
885,53
R$
822.316,70
Santander 9,49%  10,44% R$ 3.488,37 R$ 920,23 R$ 797.347,55
Banco do Brasil 10,520% 12,02% R$ 3.781,70 R$ 924,44 R$ 903.571,36
Simulações realizadas em 10/05/2022  

 

Observação 1: A simulação acima não possui a composição de renda e não estão inclusas despesas com documentação, como, por exemplo, o ITBI.

 

As taxas de Juros vão determinar a remuneração que será paga pelo uso do dinheiro emprestado. É importante ressaltar que as taxas do financiamento imobiliário variam conforme o perfil de cada cliente, prazo do financiamento e o relacionamento com o banco

E na hora de financiar um imóvel, normalmente, as pessoas avaliam apenas as taxas de juros oferecidas pelos bancos, porém, esse pode ser o maior erro. Pois, nem sempre com a taxa de juros mais baixa, o financiamento ficará mais barato, pois pode ser que as taxas de administração, tarifa de contratação/documentação e seguros envolvidos são mais caros. Sendo assim, além de comparar os juros praticados no mercado, é importante também comparar o CET – Custo Efetivo Total de cada simulação. Acesse aqui e saiba mais sobre o Custo Efetivo Total.

Para o diretor da Bancredi que o melhor cenário é aquele que você consegue desenhar e ter certeza de como estará pelos próximos 05 ou 10 anos. “Você pode trabalhar com a TR, pois vai diminuir o risco de dificuldades no mercado, agora se a sua necessidade de momento requer juros mais baixos, mesmo com o risco do mercado, ai neste caso eu trabalharia com IPCA. Apesar da necessidade de uma definição sobre o fator de correção, primeiro faça uma análise sua, com exercícios de curto e longo prazo, tente montar o melhor cenário, utilize tabelas de simulação e veja qual cabe no seu orçamento.”

Cada comprador precisa estudar o seu orçamento financeiro, analisar as vantagens de cada linha e avaliar as condições e os riscos que vão querer correr a curto, médio e longo prazo. Se a ideia for amortizar esse financiamento em um curto período, talvez, o interessante seria arriscar nas novas modalidades, IPCA ou Poupança, porém, se a ideia é de longo prazo, nos 30 anos, a TR é a recomendada, mesmo que neste cenário pareça mais cara, porém o risco será menor com as taxas iguais durante os 360 meses.

Segundo o advogado e diretor da Faber Magna, consultoria de investimentos em imóveis, Robert Furden Jr., não é possível frisar qual é o financiamento mais barato, pois vai de acordo com o perfil do cliente, taxas, linhas escolhidas, prazo e planejamento do consumidor do crédito. “O melhor índice vai muito da análise do consumidor. Hoje temos uma gama de possibilidades, não só em termos de financiamento, mas houve uma grande transformação, oferecendo possibilidades de contratos mais flexíveis, que mesclam taxa fixa, variável e a possibilidade da escolha de diferentes índices. Isso traz inovação e movimenta esse mercado de uma forma diferente. Então vale a pena pesquisar e realizar um comparativo entre as taxas de financiamento. Pesquisar é fundamental, o consumidor precisa explorar todas as possibilidades, só assim fará o melhor negócio.” 

 

Fonte:
SP Imóvel
O Portal de Imóvel em São Paulo de São Paulo
www.spimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel
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