Mercado imobiliário
16.dez.2020

Qual é a previsão do mercado imobiliário para 2021?

Veja dados do mercado e opinião dos especialistas da área

 

Muito ainda se discute sobre os impactos da Covid-19 para o ano de 2021. O mercado imobiliário é um ramo que sente na pele os efeitos dessa pandemia. E qual é a Previsão do Mercado Imobiliário para 2021? 


De acordo com especialistas da área, a expectativa é positiva e o mercado imobiliário projeta um cenário favorável para 2021. Recheado de oportunidades e de bons negócios. 


Historicamente, o país passa por um período nunca visto antes com as taxas de juros tão baixas. Além disso, o longo período de isolamento social, dentro das casas, fez com que pessoas passassem a enxergar melhor o seu imóvel. A adesão ao home-office na quarentena obrigou as famílias a repensar o espaço doméstico para comportar também o trabalho remoto. 


Outro fato que contribui para o cenário positivo do mercado imobiliário é que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, manter a Selic (a taxa básica da economia) em 2% ao ano. Com isso, a taxa se manteve no piso da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996. 


Portanto, para quem desejar comprar imóvel, o primeiro trimestre de 2021 será um ótimo momento para aquisição da casa própria. 

 


Balanço do Mercado imobiliário em 2020


No início do ano de 2020, o mercado imobiliário já apresentava uma retomada após enfrentar cinco anos de dificuldades com a retração econômica. A crise afetou a confiança das pessoas e fez adiarem a compra da casa própria, criando assim, uma grande demanda reprimida por imóveis.  


Em março, no Brasil começou a pandemia e a Organização Mundial da Saúde (OMS) junto com os Governos Estaduais decretaram o isolamento da população em quarentena. O mercado imobiliário retraiu novamente, mas foi por pouco tempo, no segundo trimestre o setor mostrou recuperação e as vendas de imóveis cresceram 25% em relação ao mesmo período anterior.


O terceiro trimestre comprovou a continuidade de recuperação do setor na cidade de São Paulo. De acordo com a pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, em outubro foram comercializadas 5.552 unidades, a maior quantidade contabilizada para o mês, desde o início da série histórica em 2004. 


O crescimento em relação às 5.147 unidades vendidas em setembro foi de 7,9%. Comparado à comercialização de 4.023 unidades em outubro de 2019, houve alta de 38,0%. No acumulado de janeiro a outubro, foram vendidas 38.287 unidades, o que representa um crescimento de 5,6% em relação ao acumulado do mesmo período do ano passado (36.267 unidades).


“A reação nas vendas de imóveis vem ocorrendo desde maio, quando superamos a fase mais crítica da quarentena. Contudo, vale destacar que, de agosto a outubro, foram comercializadas 17.049 unidades, 45% do total das vendas do ano”, destaca Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.


O setor da Construção Civil foi fundamental para essa retomada do Mercado Imobiliário. A determinação do governo federal em classificar a construção civil como atividade essencial foi importante para essa recuperação, pois o setor deu continuidade a milhares de obras que estavam em andamento, com isso, foi possível gerar empregos e movimentar a economia, além de atender a forte demanda por imóveis.


O Grupo SP Imóvel também registrou um volume maior de pessoas procurando por imóvel nos portais do grupo.

 

Busca por Imóvel para Comprar
  2019 2020
Janeiro 3.299.399 4.036.671
Fevereiro 3.126.422 3.572.892
Março 3.068.328 3.269.230
Abril 2.960.072 3.689.122
Maio 2.940.456 3.969.411
Junho 2.572.092 4.433.060
Julho 2.865.978 4.854.420
Agosto 3.143.305 4.518.382
Setembro 3.128.056 4.239.314
Outubro 3.361.529 4.170.613
Novembro 3.144.123 3.906.877
Analytics - Grupo SP Imóvel

 


Nos portais do Grupo SP Imóvel, o mês de julho registrou 4.854.420 pessoas que buscaram imóveis para Comprar em São Paulo, Grande ABC e Litoral Paulista. A busca por imóveis para comprar nos Portais neste período cresceu aproximadamente 70% em relação ao sétimo mês do ano anterior. 


Já no acumulado de Janeiro a Novembro de 2020, o Grupo registrou um volume de 44.839.992 pessoas buscando imóveis para comprar, contra os 33.609.760 do mesmo período do ano passado. Ou seja, houve um crescimento de 54%. Mais pessoas visitando as páginas de imóvel para comprar.


No ano de 2020, o ZL Imóvel, um dos Portais do Grupo SP Imóvel, registrou aumento das pesquisas de forma significativa em comparação com 2019. Os apartamentos e condomínios fechados em média cresceram 20% nas buscas, já as casas e sobrados média de 50% de crescimento.


Ainda de acordo com dados do ZL Imóvel, em 2019, a pesquisa de imóveis mais econômicos, entre R$ 250 e 400 mil eram os protagonistas, atingindo maior pesquisa em bairros mais econômicos (populares), porém em 2020 surgiu um crescimento significativo de pesquisa em bairros de classe média e média altas, com média de pesquisa entre R$ 400mil até R$ 1 milhão, algo que não acontecia há muito tempo.


“Esse crescimento possivelmente ocorreu por três fatores que observamos. As pessoas de classe média, média alta e alta não sentiram tanto os impactos da pandemia como sentiram as classes mais baixas. Houve um crescimento na busca orgânica por imóveis com maior metragem, aliado as notícias que as taxas do crédito imobiliário chegaram a níveis interessantíssimos para o consumo nesse ano de 2020, explica Marcel Toledo, CEO do Grupo SP Imóvel.


Financiamento Imobiliário atrativo


Com a redução nas taxas de juros para o financiamento imobiliário por parte dos bancos, o crédito para imóveis voltou a ser atrativo e bem interessante para quem deseja comprar imóvel.


A Caixa reduziu o piso de financiamento imobiliário para 6,25% ao ano mais a taxa referencial (TR). Os bancos privados também reduziram as taxas do financiamento imobiliário, o Bradesco e Itaú estão com taxas de 6,90% mais a TR e o Santander com taxas de 6,99% mais a TR.  Acesse aqui e veja: Qual é o Melhor banco para o seu financiamento imobiliário?


Além da redução nas taxas de juros no financiamento imobiliário, os bancos criaram novas modalidades de crédito imobiliário. O financiamento pode ser corrigido pela famosa TR – Taxa Referencial, IPCA - Ìndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, Taxa Fixa e, agora pela poupança. 


Com esses estímulos, cresceu o número de financiamento de imóveis, pois o crédito imobiliário está mais acessível e com ótimas condições.  Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 13,86 bilhões em outubro de 2020, com crescimento de 7,4% em relação a setembro e alta de 84% comparativamente ao mesmo mês do ano passado. Em valores nominais, o volume financiado em outubro marca o segundo recorde mensal consecutivo da série histórica iniciada em julho de 1994. Entre janeiro e outubro de 2020, foram financiadas 324,6 mil unidades, resultado 36,8% maior que o mesmo período de 2019.


Diante de todo o cenário abordado na matéria, economistas acreditam em alta de juros em meados do segundo semestre de 2021. Portanto, o mercado imobiliário projeta um cenário favorável, principalmente para o primeiro trimestre, com taxas de juros baixas e excelentes oportunidades. Pois, pode ser que passado o momento, a tendência é os imóveis ficarem mais caros. 


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