Financiamento
Atualizado em: 11.mar.2024
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Como Mei pode comprovar renda no financiamento imobiliário?

Vejam quais são os documentos exigidos para provar a capacidade financeira

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No processo de obtenção de financiamento imobiliário, comprovar renda é um dos passos fundamentais para os futuros compradores. É neste momento que profissionais que são MEI (Microempreendedor Individual) e autônomos podem encontrar desafios e confusões. Isso se deve ao fato de que o financiamento imobiliário pode comprometer até 30% da renda mensal da família, e os bancos precisam avaliar cuidadosamente a capacidade de pagamento das prestações, visando evitar riscos de inadimplência.


Então, como o profissional que é MEI pode comprovar renda no financiamento imobiliário?

 

De acordo com a Correspondente Bancária, Débora Pezzotti, no processo de obtenção de financiamento imobiliário, além de outras formas de comprovação de renda, a declaração do Imposto de Renda desempenha um papel crucial. “Para Mei, assim como para muitos outros, essa declaração pode representar uma parte significativa na evidência de seus ganhos. No entanto, é importante observar que a forma como o imposto é declarado — seja no CPF de pessoa física ou em nome de uma empresa — pode influenciar consideravelmente na percepção de renda. Às vezes, dependendo da renda declarada, pode-se até obter isenção do pagamento.”

 

Mei comprova renda no financiamento imobiliário através da declaração do Imposto de Renda!

 

Pezzotti explica que os extratos bancários podem ser solicitados pelo gerente para dar base naquela declaração de imposto de renda porque a declaração da Receita Federal vai aceitar qualquer valor que for colocado.

A correspondente bancária também destaca que a Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos, conhecida como Decore, não é mais aceita. 
 

“O profissional Autônomo, Mei e o Comerciante sempre vão ficar refém da declaração do Imposto de Renda. Já, o empresário que não é Mei, ele pode comprovar através de um outro documento que é aceito no lugar do decore que é o pró-labore que a retirada dele mensal mas ao contrário de extrato bancário, por exemplo, o pró-labore, ele tem o mesmo peso do holerite porque no pró-labore ele vai estar ali a retirada dele da empresa e ele tem o recolhimento do Imposto de Renda ali na fonte e se eu pedir uma declaração da empresa que chama defis vai estar constando a retirada. Então, um documento bate com outro, por isso, é um documento formal.”


Recibo de Pagamento Autônomo (RPA)

 

Recentemente, houve uma mudança significativa no processo de financiamento imobiliário: o recibo de pagamento autônomo (RPA) já não é mais exigido como comprovante de renda. Essa alteração no normativo representa uma simplificação importante no procedimento de obtenção de crédito para a aquisição de imóveis. Agora, os solicitantes não precisam mais se preocupar em apresentar esse documento ao buscar financiamento, o que pode agilizar e descomplicar consideravelmente o processo de aprovação do crédito imobiliário.



Fatura de Cartão de Crédito pode ser usado para comprovar renda no financiamento imobiliário?


Pezzotti ressalta a importância que a aprovação do crédito imobiliário depende de uma análise gerencial criteriosa. “O gerente desempenha um papel fundamental nesse processo, pois atua como o guardião das políticas de concessão. Caso não se sinta confiante na concessão, ele pode negar o crédito. Diante dessa realidade, alguns clientes podem encontrar dificuldades em comprovar renda, especialmente se não possuem conta bancária. Nesses casos, alternativas como contas de água, luz, faturas de cartão de crédito, planos de saúde ou assinaturas de TV a cabo podem ser consideradas. No entanto, é crucial observar que essas formas de comprovação podem ser vistas como informais pelo sistema bancário, pois não deixam um rastro claro de renda. Ao transcrever informações de documentos como holerites, é essencial incluir detalhes como renda bruta, renda líquida e valores de recolhimento do imposto de renda, pois isso evidencia a existência de um histórico financeiro. Quando há falta de informações, o sistema pode interpretar a situação como informalidade, o que pode resultar na rejeição do financiamento. A abordagem do sistema bancário pode variar, sendo mais ou menos restritiva em diferentes momentos, especialmente durante períodos de escassez de recursos.”



Quais os maiores erros que o Mei comete no financiamento imobiliário?



Abrir uma conta PJ e centralizar todas as transações financeiras pode parecer uma solução conveniente, mas muitas vezes gera confusão sobre o que realmente constitui a renda pessoal e pode ser o maior erro que o Mei comete para comprar renda no Financiamento Imobiliário. 
 


“Embora todas as entradas e saídas na conta sejam registradas, é importante entender que o faturamento da empresa não se confunde com a renda do proprietário. Por exemplo, se a conta PJ movimenta R$ 20.000 durante o mês, não significa que o proprietário retirou R$ 20.000 como sua renda pessoal. Esse valor inclui despesas operacionais, como salários de funcionários, aluguel e capital de giro. Infelizmente, muitas pessoas não fazem essa distinção clara e acabam usando os recursos da empresa para despesas pessoais, como pagamento de escola dos filhos ou compras no supermercado. Embora essa prática seja comum por falta de informação, ela pode gerar problemas quando se trata de comprovar renda para instituições financeiras. Bancos privados e instituições como a Caixa Econômica Federal não consideram o faturamento da empresa como renda pessoal. Essa falta de educação financeira pode resultar em complicações, especialmente quando a situação é auditada pela Receita Federal. É essencial compreender e separar claramente as finanças pessoais das finanças da empresa para evitar problemas futuros”, aponta Débora Pezzotti, correspondente bancária de Ceo da Ágil Documentação.

 


Para realizar o sonho da casa própria é fundamental se planejar e atentar-se ao máximo de detalhes que o Financiamento Imobiliário exige. Além disso, é muito importante ter uma boa pontuação do Score, já que este é um dos fatores para a aprovação do crédito. Veja aqui a importância do Score no financiamento imobiliário.


Por isso, é imprescindível, que o microempreendedor individual possua uma excelente organização com os documentos e a parte financeira do seu negócio. Assim, não corre o risco de negar a sua solicitação. Veja o que pode reprovar o financiamento imobiliário? 

 

Na hora de escolher o banco ideal para financiar a casa própria é preciso estudar todas as condições. É muito importante ficar atento com o valor das taxas de juros, pois são determinantes para indicar o custo do financiamento.


Uma taxa de juros mais alta será o suficiente para aumentar o valor da prestação e consequentemente o montante final que você terá de pagar. O nível de relacionamento do cliente com o banco interferirá na cota e taxa de juros da contratação do crédito imobiliário. Ou seja, é importante consultar mais de uma instituição bancária e avaliar as melhores alternativas de financiamento. Veja em nosso Blog: Qual é o melhor banco para Financiamento Imobiliário?

 

Por isso, é muito importante realizar simulações do financiamento imobiliário nos sites dos principais bancos, assim é possível ver quais instituições oferecem as melhores taxas do crédito imobiliário de acordo com o seu perfil. Nessas simulações é possível ter uma previsão das taxas de juros, seguros, amortização e dos valores das parcelas mensalmente. Leia em nosso Blog: Qual é a melhor taxa para o financiamento imobiliário?


Aproveite as dicas e conquiste o imóvel que tanto sonha, pois o mercado imobiliário apresenta oportunidades atrativas para quem deseja comprar a casa própria.

Fonte:
SP Imóvel
O Portal de Imóvel em São Paulo de São Paulo
www.spimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel
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